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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Toda a Terra

 Depois da pangeia, a vontade do vento.
O caminho pro norte, a estrada pro sul
agora possuem imensos lestes e oestes.
Depois da pangeia, o plural,
os pronomes, os renomes, os informes;
depois da pangeia, o enorme!
Depois da pangeia, agora somos,
grandes braços, grandes passos,
grandes pássaros.
Somos asas, somos sonhos.
Temos sonhos de asas não temos?




Toda Terra.
Matheus R. Prudenciatto

Contemporaneidade...

o título deste post é dedicado ao meu amigo Marcelo Alves.
o poema em si é mais uma construção dos tempos da graduação,
um barato as aulas de Ética e Cidadania.

O reino do eu,
o reino perverso do eu.
O gozo fora-da-lei,
o oco sábio-rei.

O eu que é verdade
não tem que ser verdade,
o eu é a lei do hoje,
a oca sábia-lei.

O eu que tem espaço
num reino sem espaço.
O eu quer ter espaço,
a lei-espaço. Oca.


Contemporâneo.
Matheus R. Prudenciatto