Depois da pangeia, a vontade do vento.
O caminho pro norte, a estrada pro sul
agora possuem imensos lestes e oestes.
Depois da pangeia, o plural,
os pronomes, os renomes, os informes;
depois da pangeia, o enorme!
Depois da pangeia, agora somos,
grandes braços, grandes passos,
grandes pássaros.
Somos asas, somos sonhos.
Temos sonhos de asas não temos?
Toda Terra.
Matheus R. Prudenciatto
Este é um espaço livre, num mundo livre. Porém, nem sempre liberdade significa liberdade da vida. Talvez aqui, sob os entendimentos de uma ciência, curiosa como seus aprendizes, amparada pelo significado da poesia, a gente possa vislumbrar uma liberdade possível. Não há saída não é? Então qual Liberdade vislumbrar? Como diz nossa amiga Cecilia Meirelles, talvez aquela mesmo, "que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda" liberte-nos. À liberdade então.
Total de visualizações de página
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Contemporaneidade...
o título deste post é dedicado ao meu amigo Marcelo Alves.
o poema em si é mais uma construção dos tempos da graduação,
um barato as aulas de Ética e Cidadania.
O reino do eu,
o reino perverso do eu.
O gozo fora-da-lei,
o oco sábio-rei.
O eu que é verdade
não tem que ser verdade,
o eu é a lei do hoje,
a oca sábia-lei.
O eu que tem espaço
num reino sem espaço.
O eu quer ter espaço,
a lei-espaço. Oca.
Contemporâneo.
Matheus R. Prudenciatto
o poema em si é mais uma construção dos tempos da graduação,
um barato as aulas de Ética e Cidadania.
O reino do eu,
o reino perverso do eu.
O gozo fora-da-lei,
o oco sábio-rei.
O eu que é verdade
não tem que ser verdade,
o eu é a lei do hoje,
a oca sábia-lei.
O eu que tem espaço
num reino sem espaço.
O eu quer ter espaço,
a lei-espaço. Oca.
Contemporâneo.
Matheus R. Prudenciatto
Assinar:
Postagens (Atom)