acho que nossa instância primeira é a existência.
sem existir, não há liberdade,
existindo, há possibilidades,
e definitivamente, somos seres afinal.
o poema a seguir é uma possibilidade de imaginar isto...
Eu existo,
Tu existes, ele existe.
Nós existimos,
Vós existis,
Eles, e elas existem.
A vida é presente, cada um de nós é o seu indicativo.
A vida se fez presente na perfeição imperfeita do nosso passado
e segue à existir num futuro,
sob a mercê perversa de um imperativo.
Este, letal, lança seu olhar sobre o que há.
É o fim?
Não, para existirmos,
Exista eu,
Existe tu,
Exista ele,
Exista ela,
Existamos nós.
Verbo existência.
Matheus R. Prudenciatto
Este é um espaço livre, num mundo livre. Porém, nem sempre liberdade significa liberdade da vida. Talvez aqui, sob os entendimentos de uma ciência, curiosa como seus aprendizes, amparada pelo significado da poesia, a gente possa vislumbrar uma liberdade possível. Não há saída não é? Então qual Liberdade vislumbrar? Como diz nossa amiga Cecilia Meirelles, talvez aquela mesmo, "que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda" liberte-nos. À liberdade então.
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